Córrego Pirajuçara no Campo Limpo
O Córrego Pirajuçara - Pirajuçara (em língua tupi palmeiras de rio) é um córrego que corre por dezessete quilômetros no oeste da Região Metropolitana de São Paulo.
Nasce no município de Embu das Artes, passando por Taboão da Serra que através do Córrego Pirajuçara faz limite com o bairro do Capão Redondo no Distrito do Campo Limpo, desaguando em São Paulo, no rio Pinheiros, junto à Cidade Universitária.
Por extensão, dá-se o nome de "Pirajuçara" à região banhada pelo córrego.
O Córrego Pirajuçara é hoje um exemplo do resultado
de décadas de contínuo descarte de águas servidas
no corpo de água mais próximo, no entanto
este procedimento não atende as necessidades das
grandes cidades, devido aos corpos de água superficiais
continentais não apresentarem volumes de
água suficientes para diluir as grandes quantidades
de despejos geradas pelas indústrias e população
urbana (Shreve, 1977).
A bacia hidrográfica do
Córrego Pirajuçara, afluente pela margem esquerda
do Canal Inferior do Rio Pinheiros, possui aproximadamente
18 km de extensão, está localizada no
setor oeste da Região Metropolitana da Grande São
Paulo, drenando uma área aproximada de 72 km2.
Sob o aspecto político-administrativo, a bacia abrange os municípios de São Paulo, Taboão da Serra e
Embú os quais ocupam na bacia, respectivamente,
áreas de 36,5 km2 (50,6 %), 20 km2 (27,7 %) e 15,5
km2 (21,6 %), constituindo-se quase que integralmente
de áreas urbanizadas, com predominância
de uso residencial (Ostrowsky, 2000).
As áreas densamente
ocupadas pelo Córrego Pirajuçara encontram-se especialmente no
município de São Paulo com núcleos de uso industrial
e comercial, ao longo dos principais eixos viários
e rodoviários (DAEE, 1999). Atualmente o
córrego tem apresentado aumento de incidência
de ocupação irregular em suas margens ou ainda
em palafitas localizadas em alguns de seus trechos.
A conseqüência direta desta ocorrência pode ser
observada nos períodos de enchente com o prejuízo
para a população e diariamente com o aumento
de despejos clandestinos de esgotos domésticos e o
aumento de resíduos sólidos acumulados no canal,
este efeito promove os problemas de origem na
baixa qualidade da água no Córrego Pirajuçara.
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